Nessa quinta-feira (8), às 14h30, teve início a 7ª edição do Fórum STHEM Brasil com o tema “Inovação Acadêmica e Aprendizagem Ativa”. O primeiro dia do programa contou com 7 workshops no período da manhã, 31 cases no período da tarde e a palestra de abertura de Agnes Kukulska-Hulme, professora de Tecnologia de Aprendizagem e Comunicação da Open University – Institute of Educational Technology.

“Tivemos mais de 405 inscritos participando, de mais de 70 instituições de ensino superior de todo o país. E ao longo desses 3 dias serão cerca de 200 trabalhos apresentados, entre cases e apresentações orais. Sabemos que com a pandemia as matrículas do ensino a distância têm aumentado mas temos de avançar ainda mais nesse período difícil  e todos os esforços são necessários”, disse Fábio Garcia dos Reis, presidente do Consórcio STHEM Brasil.

Lúcia Teixeira, presidente do Semesp e da Universidade Santa Cecília (Unisanta), falou sobre a importância de estimular o trabalho nas redes de cooperação. “Há muito tempo estamos juntos desde a formação do consórcio, o Semesp sempre apoiou essa iniciativa e esteve presente desde a primeira edição do fórum. Temos de investir cada vez mais na formação dos professores com todos os parceiros nessa missão tão importante que é o engajamento e a aprendizagem dos nossos alunos. Está em nosso DNA esse estímulo de trabalho em rede, visando a importância de práticas diferenciadas de aprendizagem que envolve gestão para que as práticas sejam mais autônomas e atrativas e para que as IES cumpram o seu papel de responsabilidade social”.

Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, ressaltou que “As redes de cooperação é o principal caminho de fortalecimento das instituições, com a convergência cada vez maior de trabalhos colaborativos entre IES privadas e públicas, que podem coexistir juntas com o propósito de ter uma educação superior de qualidade”. Ele também lembrou da reunião que o Semesp e o consórcio terão na semana que vem com o Conselho Nacional de Educação (CNE) para criação de uma legislação que proponha redes de cooperação, incentivando o compartilhamento de infraestrutura, laboratórios, plataformas virtuais entre IES na formação acadêmica de professores.

Angélica Natera, diretora executiva da Laspau/Harvard, solidarizou-se com o momento em que vive o Brasil. “Toda vez que vejo um noticiário sobre o Brasil eu fico muito chateada. A pandemia é reveladora e escancara as vulnerabilidades sociais. Mais do que nunca precisamos do apoio uns dos outros. Uma lição da Laspau é trabalhar com essa lacuna sócio-econômica, que coloca em risco os nossos esforços educacionais durante a pandemia, pois sem recursos tecnológicos e uma mentalidade positiva do professor a intelectualidade corre um risco. O professor faz toda a diferença e é por essa razão que temos de capacitá-lo. O momento exige de nós aprender a aprender com humildade. Nesse momento os riscos à saúde humana ainda existem, os desafios das instituições são maiores do que apenas os financeiros. O mais importante e o que falta é o ponto social, é um espaço de sociabilização de nossos alunos e de como vamos incorporar isso ao novo modelo híbrido”.

O prof. Dr. William Zanella, vice-presidente acadêmico da Imed, destacou a importância do consórcio. “A cooperação que existe entre as instituições reunidas com os mesmos propósitos no consórcio STHEM Brasil reduz as distâncias e melhora a aprendizagem, além de fortalecer o nosso negócio”.

Nicolás Vergara, head do Instituto Santander Universidades, destacou a importância de capacitar professores para que o aprendizado reflita no futuro dos alunos. “O consórcio tem uma linha estratégica de pensar a educação e de como preparar os professores para que lá na ponta alunos saiam das instituições mais bem preparados para essa transformação digital que estamos vivendo”.

Programação completa e mais informações em: https://www.sthembrasil.com/7forum/