Na última palestra do primeiro dia do lançamento da primeira edição da Jornada da Trabalhabilidade, evento on-line realizado pela edtech Workalove, com o apoio do Consórcio STHEM Brasil, o reitor da UNISUAM, Arapuan Motta, e a vice-reitora de Gente e Gestão da Universidade, Edna Oliveira, falaram sobre o tema “Como transformar sua instituição de ensino em um ecossistema de empreendedorismo e inovação com foco no sucesso de seus estudantes”, apresentando os projetos realizados para transformar uma instituição tradicional em inovadora.

“O setor educacional é um setor muito tradicional, então como desconstruir um modelo para reconstruir com a capacidade de se manter relevante? Essa é a grande discussão”, disse o reitor da UNISUAM ao iniciar a apresentação, explicando que a instituição que administra é familiar, o que representa um grande desafio.

“Por ser uma empresa familiar o meu propósito combina naturalmente com o da UNISUAM, buscamos promover a mobilidade social para o maior número de pessoas e através da educação”, afirmou.

A vice-reitora de Gente e Gestão na UNISUAM, Edna Oliveira, também falou em propósito. “Eu vejo as pessoas tão preocupadas com propósitos, mas muitas vezes elas já tem e não sabem. Eu tinha um propósito, mas descobri de verdade cinco anos atrás, quando entrei na UNISUAM: eu nasci para apoiar a transformação social”, ressalta.

Arapuan Motta destacou que a educação dá acesso às pessoas, e que atualmente é possível ver muitos executivos querendo devolver para a sociedade toda a sua experiência profissional através do segmento educacional. Ele ressalta ainda que esse movimento vai acontecer cada vez mais:

“Hoje estamos muito preocupados com coordenador de curso, professor, que pode ir para outra instituição, mas na verdade a gente tem um grupo administrativo que compete com qualquer empresa do mercado, temos que dar muita atenção a tudo isso, porque isso faz parte do ecossistema que vamos falar”, ressaltou.

Edna Oliveira, acrescentou ainda que com a pandemia, ficou mais amplo o aumento da concorrência no setor. Que antes eram apenas as empresas do Rio de Janeiro e agora podem considerar empresas do Brasil e do mundo inteiro.

Segundo Arapuan, a UNISUAM já tem 50 anos de existência, mas há seis anos a instituição percebeu que precisava se reconstruir para que o modelo de gestão refletisse no currículo, pois não adiantava inovar apenas em um dos lados.

“Hoje nós não somos uma startup, mas podemos pensar como uma, pois a partir disso começamos a ser mais ágeis, entramos em um mundo muito diferente”, disse.

Arapuan ressalta também que, nesse olhar de startup a UNISUAM se conecta de uma forma diferente com o mercado, e perceberam que são muito mais que uma faculdade,

“Somos uma Edtech, produtora de conteúdo, promotora de eventos, headhunter para os alunos e também para os funcionários”.

O reitor e a vice-reitora também apresentaram uma série de programas que foram implementados na instituição de ensino, que vão desde o programa de jovens aprendizes até um programa de formação de líderes 4.0.