O Consórcio STHEM é formado por grupos  de gestores e professores pertencentes a diversas instituições de ensino superior no Brasil.

Essa é uma informação comum a todos os participantes.

Mas o que cada docente pensa sobre a Formação muda de instituição para instituição.

Ana Maria Sousa, representante da UniCesumar (MG), considera um privilégio ter a possibilidade de analisar e discutir temas sobre aprendizagem ativa.
“A grande maioria do nosso aluno ainda é formada de maneira tradicional , isto é, o professor ensina e o aluno ouve suas aulas; o que chamamos de aprendizagem hoje está mais associado à memorização de conteúdos e longe de possibilitar o desenvolvimento de habilidades indispensáveis como a capacidade de resolver problemas, entre outros desafios”, disse a docente.

O Consórcio, segundo ela, surge com uma proposta de fazer o que todos querem. “Contar com professores facilitadores/orientadores da aprendizagem do aluno e não mais expositores de conteúdos”, compartilha Ana Sousa.

As dezenas de professores que participam das aulas e atividades do Consórcio terão, em breve, ferramentas para mudar ou aperfeiçoar sua prática e contribuir para que seus pares façam o mesmo. “É o que se espera deles; é preciso que saibam dessa responsabilidade que assumem a partir de agora. A de serem  partícipes de uma inovação disruptiva nas salas de aula e outros espaços de aprendizagem; quer dizer, não bastará mais melhorar o que agora está posto”, conclui Ana.

Luiza Sá Sodero, representante do UNISAL Lorena, não vê a hora de romper as barreiras citadas pela professora Ana Sousa. Docente na área de humanas, ela sabe dos desafios.

“No Direito, é difícil aplicar Metodologias Ativas. Trata-se de um curso tradicional, em que a expectativa é por aulas-palestras. Mas é preciso mudar a maneira de pensar do Aluno. Ele necessita ser mais ativo ou não irá garantir lugar interessante no mercado de trabalho”, revela Luiza.

Cada um dos 150 professores presentes no STHEM sabe que é um privilégio de ter a instituição que representa como sendo um braço da  corrente que fará a diferença na educação superior brasileira.

“Estou adorando! Saio daqui cheia de ideias, muito empolgada! E a troca de experiências com pessoas de outras áreas e de outras instituições de todos os cantos do país é fantástica. Muito, muito bom! Vale cada minuto”, afirma Luiza do UNISAL.

“Este momento é a concretização do pensamento de que é possível romper com a barreira de um ensino tradicional  e colaborar  para a formação dos alunos como agentes de transformação”, disse Ana da UNICesumar.