Teve início nesta segunda-feira (24), com recorde de participantes, a VIII Semana de Formação do Consórcio STHEM Brasil, evento on-line que vai até sexta-feira (28). Participaram da abertura, assistida por 300 professores, o presidente do consórcio, Fábio José Garcia dos Reis, o head do Santander Universidades, Nicolás Vergara, a diretora executiva da Laspau-Harvard, Angélica Natera, e a analista sênior de políticas no Instituto Internacional de Educação Superior da Unesco, Emma Sabzalleva.
“A ideia surgiu em 2013, e fizemos a primeira formação em 2014 com apenas 50 professores e 11 instituições de ensino superior. Nós fomos ganhando maturidade, consistência, e hoje somos mais de 60 IES públicas e privadas. O que nos une é a vontade e o desejo de fazer inovação acadêmica e transformar as nossas instituições. Nós aprendemos ao longo dos anos que é necessário trabalhar em rede, de forma conjunta e dobramos a nossa capacidade sempre instigando as IES a implementar processos de inovação e só vamos fazer mais se os gestores acreditarem e se os professores acreditarem. O professor é o maior foco de investimento e de cuidado do STHEM”, disse Fábio Reis. Ele também comemorou e agradeceu as novas associadas: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade de Brasília (UnB), Belas Artes de São Paulo, Faculdade Santo Antônio (Caçapava-SP) e a UnifiTec, de Caxias do Sul (RS).
A diretora executiva da Laspau/Harvard, Angelica Natera, enfatizou que “o consórcio no Brasil é muito promissor. São mais de 7 mil professores formados ao longo desses anos no Brasil e é uma conquista extraordinária do consórcio, depois de um ano tão complexo com a Covid-19 e que ainda não acabou. Isso mostra o comprometimento e a paixão desse grupo”.
O head do Santander Universidades, Nicolás Vergara, acredita que a capacidade de multiplicação na formação dos professores no consórcio é só o começo. “Saímos de 50 professores formados para 7 mil e ainda é pouco, podemos muito mais. O apoio do Santander para essa grande rede será nos muitos projetos focados em educação, empregabilidade e empreendedorismo gratuitos que temos voltados a alunos e professores com o objetivo de fazer os negócios prosperarem. E a melhor forma é ajudar a formar quem educa”.
A analista sênior de políticas no Instituto Internacional de Educação Superior da Unesco, Emma Sabzalleva, desafiou os presentes a pensar o ensino superior até 2050. “Não há um caminho apenas para o ensino superior. Amanhã teremos um webinar sobre a primeira fase de um projeto, que já tem cerca de mil pessoas inscritas, que vai mostrar as implicações da inovação ao integrar tecnologias para que alunos e professores aumentem suas conexões e usem as tecnologias de forma mais efetiva on-line”, finalizou.
