Teve início nesta segunda-feira (24), na sede do Semesp em São Paulo, com término na quarta-feira (dia 26), a 2ª etapa da capacitação presencial do Consórcio STHEM Brasil para cerca de 30 docentes, com o patrocínio da Fundação Pan-Americana de Desenvolvimento (PADF).e da Boeing. A coordenação técnica da formação ficou a cargo da gerente de Inovação e Desenvolvimento Docente, Simone Cristina Gonçalves Vianna da UniFECAF, e da gestora de Projetos de Inovação da Cesupa, Suze Oliveira.

O objetivo da formação é auxiliar os docentes do ensino superior das IES consorciadas em relação à aplicação das metodologias STEM em sala de aula, e aumentar o número de atividades em que sejam utilizadas metodologias inovadoras voltadas ao ensino e a pesquisa científica.

Também oportunizar às IES o cumprimento do seu papel social, por meio de atividades da participação em projeto que colabora com a formação de professores dos anos básicos em temáticas ligadas à educação STEM e ao ensino ativo.

E, por fim, disseminar a educação STEM entre professores dos anos básicos de escolas públicas, incentivando-os a repensarem seus planos de aula e compartilharem boas práticas de um ensino inovador entre os demais professores das instituições.

A primeira oficina do período da manhã, ministrada pelo professor Carlos Renato Zacharias da Unesp Guaratinguetá teve como dinâmica propor um jogo de Master Chef para os docentes chegarem ao cálculo do raio da Terra. “Vamos pegar alguns ingredientes e executar um prato e a sobremesa será a apresentação de cada grupo no final do exercício. A proposta é discutir: será que a Terra realmente é redonda? Isso já foi provado há 2 mil anos por Erastótenes”, disse.

Em seguida, o professor Zacharias explicou que “com todos os ingredientes e as informações fornecidas, a resposta é simples: os docentes deveriam fazer a conta e calcular o raio da terra com o uso de uma regra de três”, e propôs nova tarefa a partir de um vídeo apresentado pelo cientista Carl Sagan. A primeira atividade era testar a maquete mostrada no vídeo e a segunda montar uma apresentação de três minutos para defender a ideia de que a Terra não é plana.

Quatro grupos se apresentaram: Regra de Seis, Café com Pamonha, Os Poderosos e Missão Apolo 11: foguete não dá ré, e todos provaram que a Terra não é plana, atendendo à proposta de discutir o raio da terra, propor uma apresentação de uma estratégia e desenvolver um raciocínio que leve a algum objetivo, como estabelecido pelo professor Zacharias.

Durante os três dias de capacitação os docentes farão atividades “mão na massa”. Amanhã (25), os participantes da formação farão, além das dinâmicas em sala de aula, uma visita ao Museu Catavento.