A última palestra do segundo dia da 1ª Jornada da Trabalhabilidade, realizada nesta quinta-feira (8) pela Edtech Workalove, com apoio do Consórcio STHEM Brasil, teve como tema: “Como acelerar a carreira de seus estudantes no novo mundo do trabalho: o Currículo do Futuro e as trilhas de aprendizagem”, com as participações do vice-reitor da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Taiguara Langrafe, e a responsável pelo Núcelo Fecap+, professora Giovana Rossini.

“A Fecap sempre teve em seu DNA a área de negócios, desde o colégio, passando pelos cursos de graduação, strictu senso e operamos hoje em três espaços físicos, além do ambiente on-line. Fizemos uma revisão do nosso plano estratégico para 2030 e o mote é a palavra transformação. E durante todo esse tempo e tradição de vida, temos vários cases de transformação de carreira e de vida dos estudantes, que vai desde a moça que chega de BMW até o rapaz que vem da periferia de ônibus e metrô. É um caldo cultural muito interessante de ser trabalhado”, disse Langrafe.

A mudança no plano estratégico teve uma razão. “Queremos ser reconhecidos como a escola que mais transforma pessoas e organizações, trabalhando as competências dos estudantes, mas fortalecendo ainda mais a parte acadêmica e o relacionamento com a sociedade. Nós recebemos diversos prêmios de um trabalho com valores sólidos, mas as organizações estudantis da FECAP são muito fortes e todas têm muito o senso de pertencimento”, lembrou.

Outra mudança importante, segundo Langrafe, foi a Fecap ter representações das diversidades culturais, como a Fecap Júnior, Fecap LGBT+, a Célula Fecap dos evangélicos, a das feministas, entre outras e esse diferencial faz toda a diferença. “A questão da curadoria de conteúdo, da formação de competências são fundamentais para a formação dos nossos estudantes, mas eles precisam respirar e ter sintonia com a sociedade, com o mercado de trabalho, com a comunidade e com ex-alunos.

Para que isso aconteça, a Fecap mantém parcerias em projetos com a Prefeitura de São Paulo, com instituições no Japão, na Colômbia, como “forma de trocar aprendizagens. Não vemos a sociedade de longe e nem o mercado de longe. Temos de construir pontes e ter relações fluídas”.

Em seguida, Langrafe anunciou o projeto que é a  menina dos olhos da Fecap, apresentado pela professora do Núcleo Fecap+, Giovanna Rossini. “O Fecap+ era reconhecido como o Centro de Oportunidades e Talentos (COT), mas em 2019 nós nos reinventamos e iniciamos um processo de transição com várias linhas de trabalho, desenvolvimento e inclusão e hoje temos orgulho do nosso trabalho”, enfatizou.

Segundo Giovanna Rossini, o Fecap+ foca os objetivos sempre voltados para a carreira e desenvolvimento dos alunos. “O COT era focado nas hard skills. Vamos preparar nossos alunos para as hard e as soft skills. Melhorar o relacionamento, a aproximação e ter um vínculo forte entre as empresas e a faculdade, não só para garantir vagas para os nossos alunos, mas para desenvolver e aproximar o aluno no mercado de trabalho. Nosso aluno tem de ser protagonista da sua jornada de vida”, disse.

Entre as ações que foram feitas durante a pandemia e já com a parceria com a Workalove foram: plantão de LinkedIn semanal para preparar os alunos, oferta de coach acadêmico, apoio psicológico e de carreira, eventos semanais para que os alunos tenham outros insights de carreiras, convites para empresas participarem da plataforma e da ações da Fecap.

“Com a parceria com a Workalove, os estudantes têm acesso ao currículo do futuro, onde conseguem se autoconhecer, realizar assessments de personalidade e comportamental, visualizar publicações de programas e eventos para seu desenvolvimento profissional e se candidatar à vagas de trabalho. Nós do Fecap+, conseguimos visualizar o que as empresas estão procurando nos profissionais em questão de valores e competências, facilitando a integração entre academia e mercado de trabalho”, afirma Giovanna.

E concluiu dizendo: “Nós mudamos o nosso mindset e temos novos desafios como identificar outros olhares de carreira, procurar mais empresas para conversar com os nossos alunos, desenvolver uma melhor comunicação, engajar a área acadêmica, usar a plataforma em outras esferas com os alunos. Até agora nós atingimos a meta de em um mês engajar 30% de alunos na plataforma, mas ainda há muito trabalho para fazer”.