Fonte: Divulgação Serra Dourada/Profa. MA. Ana Valéria de Almeida Sampaio Reis.

Consultora Educacional em Inovação, Aprendizagem Ativa e Metodologias Ativas no Ensino Superior.

Professora de Língua Portuguesa e Língua Espanhola.

 

O último da série de 8 webinars realizados pelo Consórcio STHEM Brasil em parceira com o Semesp, aconteceu nessa segunda-feira (13) com a diretora geral da Unidade de Ensino Serra Dourada (em Lorena, interior de São Paulo), Profa. MA. Ana Valéria de Almeida Sampaio Reis, que orientou os gestores sobre “Como avaliar a participação dos alunos do presencial no on-line?”.

“Precisamos redesenhar todo o modelo de ensino presencial, modificar comportamentos por meio da avaliação e planejar nossas aulas de modo a saber para onde queremos levar o aprendizado de nossos alunos nesse momento de pandemia que passa o mundo”, orientou Ana Valéria.

Para a educadora, agora é hora dos professores se capacitarem no uso de tecnologias e ferramentas juntamente com o gerenciamento do tempo. “Ouço muitos colegas de trabalho dizerem que trabalhar em home office aumentou a quantidade de trabalho, mas precisamos saber dividir o tempo e pensarmos na pré-aula, na aula e no pós-aula”, explicou.

Na ‘pré-aula’, segundo Ana Valéria, “é quando se separa materiais que o professor adiantaria como uma atividade assíncrona para o aluno, que pode ser um vídeo onde ele terá de assistir e produzir depois algum material para discussão em um fórum com outros alunos ou na produção de um texto sobre um determinado assunto proposto para um blog, por exemplo, sempre com o conceito de sala invertida, e pensando antes já em quais critérios seriam usados para avaliar se esse aluno aproveitou o que foi adiantado para seu aprendizado durante a aula e em quais recursos e elementos podem ser usados para que o aluno fixe melhor a aula”.

No ‘durante a aula’, Ana Valéria também deu dicas preciosas. “Em primeiro lugar o professor precisa saber quanto tempo vai ficar on-line com seus alunos; a aula será de no máximo quanto tempo: 1 hora, 1h30? Em segundo, como será a linguagem e forma que o professor usará com esses alunos? E se perguntar: os alunos conseguirão fazer as atividades enviadas previamente?”, foram os questionamentos levantados pela educadora.

No ‘pós-aula’, para a diretora geral Ana Valéria, “é o período em que o professor terá de dar o feed back imediato ao aluno, fazê-lo se sentir valorizado, participativo durante as aulas trabalhando suas competências individuais”. É nesse momento, segundo a educadora, que entra a “taxonomia de bloom, instrumento para auxiliar a identificação e a declaração dos objetivos ligados ao desenvolvimento cognitivo que engloba a aquisição do conhecimento, competência e atitudes, visando facilitar o planejamento do processo de ensino e aprendizagem”.

Ana Valéria enfatizou que é o instante em que “deve-se usar e abusar dos verbos criar (planejar, inventar, construir, produzir); avaliar (checar, criticar, julgar, decidir); analisar (comparar, organizar, encontrar, desestruturar); aplicar (usar, executar, implementar); entender (interpretar, classificar, explorar) e lembrar (listar, reconhecer, descrever).”

Por fim, a educadora sugeriu que os professores criem um Quadro das Competências para avaliar os indicadores de aprendizado de cada aluno, de cada área de ensino, com descrições detalhadas por níveis, que deve ser do nível 1 ao 5. “Esse quadro nos mostrará se nos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor o aluno teve desde uma avaliação ruim, nível 1, ou ótima, nível 5 e com esses dados o professor possa planejar melhor suas aulas e melhorar o nível de avaliação de seus alunos”.