As atividades desta semana na Finlândia surpreenderam bastante os professores brasileiros. Além de lerem e discutirem entre grupos sobre diferentes teorias e métodos de aprendizagem – aprendizagem autêntica, educação 3.0 (andragogia, heutagogia), aprendizagem móvel, educação maker, educação experimental e project based learning -, os professores conheceram uma floresta tipicamente finlandesa que serviu de espaço para troca de experiências e maiores reflexões sobre as temáticas debatidas em sala

De acordo com a professora Maria Tereza Gomes de Almeida Lima, caminhar, estar em meio à natureza, fazer intervalos para quebrar horários de estudo, aprender em espaços diversos e de diferentes formas (refletindo sozinho, com um colega ou com um grupo), tudo isso é fundamental para o processo de aprendizagem dos estudantes.

Das muitas reflexões e conversas que surgiram em meio à caminhada na floresta, algumas considerações sobre project based learning foram bem importantes.
Muitos acreditam que o trabalho com projeto é levar o estudante a desenvolver uma atividade prática (hands-on), evidenciando a aprendizagem de um tópico ou um determinado conteúdo. Entretanto, hands-on não significa minds-on.

Projeto não é resultado de aprendizagem, mas a sua causa e seu estímulo.