No dia 3 de novembro o Consórcio STHEM Brasil promoverá uma roda de conversa sobre inteligência artificial, gratuita, a partir das 16 horas. Participarão da roda de conversa: Ruy Barbosa Figueiredo Junior, integrante do Grupo de Pesquisa de Inteligência Artificial do Consórcio STHEM Brasil e do NIAN – Núcleo de Inteligência Artificial Newton; Uipirangi Franklin da Silva Câmara, consultor e pesquisador em Educação Superior; Leticia Silva Garcia, professora titular na Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre e Michelle Hanne Soares de Andrade, especialista em Ciência de Dados, Machine Leraning, Engenharia de Software e Transformação Digital.

O Grupo de Inteligência Artificial do consórcio existe desde 2020 e foi criado por professores de entidades consorciadas que, de forma orgânica, iniciaram reuniões semanais para conversar sobre IA e sua aplicação na educação e nas IES.

Durante a roda de conversa serão apresentados um exemplo prático de uso da IA no contexto educacional e, o Machine Learning (Aprendizagem de Máquina) e um Framework para detecção de sentimentos, por meio do uso de dados do Twitter.

“O Grupo IA é multidisciplinar e tem como principal missão capacitar professores para utilizar a inteligência artificial em sala de aula e em projetos de pesquisa em todas as áreas do conhecimento. Desde a sua formação já elaborou e promoveu cursos de inteligência artificial para docentes, programas de formação profissional para Google Cloud, dentre outros”, diz o presidente do consórcio, Fábio Reis.

Segundo Fábio Reis, “uma das subáreas da Inteligência Artificial que mais se destaca é a Machine Learning (Aprendizagem de Máquina), cujo objetivo é o desenvolvimento de técnicas e métodos para construir máquinas inteligentes, capazes de realizar tarefas cada vez melhores. A Machine Learning exige grande volume de dados para o desenvolvimento de soluções do cotidiano. Assim, os cientistas de dados conseguem construir sistemas de recomendação, reconhecimento facial, detecção de doenças, detecção de fraudes e até geração automática de textos, imagens, sons, etc”.

Fábio Reis explica que as aplicações de Machine Learning “podem apoiar o trabalho em diversas áreas, como Direito, Saúde (médicos, psicólogos, nutricionistas, etc), e profissionais como jornalistas, professores, entre outros, que terão de se adaptar em trabalhar com IAs, seja potencializando ou atuando como treinadores de técnicas que levarão a criação desses modelos”.

Já o Framework, que será mostrado durante o encontro, “consiste em um modelo organizacional e um conjunto de ferramentas disponibilizadas como licença de uso geral (General Public License – GNU GPL). O processo inicia com a aquisição de dados do Twitter, por meio de um algoritmo personalizado (palavras-chave, tempo de coleta, conta para coleta, etc), posteriormente é realizada a etapa de Análise de Dados, com o uso de Dashboard. Em seguida, são aplicadas técnicas de Programação de Linguagem Natural para extração de sentimentos no Twitter. Assim é possível treinar modelos de Machine Learning para detectar sentimentos no contexto personalizado pelo educador e atribuir rótulos como negativo, positivo ou neutro. Por fim, é possível extrair dados do Twitter de modo, gerar análise de dados, gráficos interativos, nuvem de frequência de palavras extraídas dos tweets, treinamento e geração de modelos de Machine Learning para classificação desses dados”. 

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